Nem todo mundo nasce com a habilidade de paquerar, mas isso pode ser aprimorado com algumas técnicas ou, simplesmente, com um pouco de prática. No entanto, para muitos, pessoas transsexuais (trans) ainda são um tabu, e, quando o assunto é relacionamento, podem surgir dúvidas e inseguranças de ambas as partes.
Pensando nisso, o Bom Dia Insta preparou um artigo que vai te ajudar a aprender como paquerar uma garota trans.
Empatia
Bom, toda mulher merece respeito, mas no caso das mulheres transsexuais, é preciso levar em conta o fato de que vivem em um ambiente que quase sempre é hostil, já que o Brasil é país que mais mata pessoas trans em todo o mundo.
Dessa forma, tenha em mente que essa parcela da população enfrenta tantos desafios apenas para poder existir, que um pouco de cuidado e empatia ao se aproximar pode fazer toda a diferença.
O que não falar
Antes de saber como agir, é fundamental ter em mente o que não fazer ou falar. A maioria das mulheres trans não gostam de falar sobre ou revisitar seu passado antes da transição — quando se aceitaram como mulheres. Portanto, perguntas do tipo “Qual era o seu nome antes?” ou questionamentos sobre o que há ou não em seu corpo podem deixá-las desconfortáveis.
Além disso, tome cuidado com “elogios” do tipo: “Você não parece trans”, pois são ofensivos não só para a pessoa em questão, mas também para toda a comunidade trans.
Como agir
A forma mais eficaz de paquerar uma mulher trans é com naturalidade! Ser uma pessoa transsexual é apenas uma parte de quem ela é, e ela quer ser vista muito além disso. É claro que ela deseja que você entenda sua luta, a respeite e a compreenda, mas, no final das contas, é a sua naturalidade que vai surpreendê-la.
Por fim, é preciso que você tenha em mente que ter um relacionamento com uma pessoa trans também trará para você o preconceito e o ódio que ela sofre. Esteja preparado para lidar com “piadas” de péssimo gosto (muitas vezes até criminosas) vindas de amigos, da internet e até de locais públicos.
Seja forte e não tenha vergonha de amar; afinal, o verdadeiro pecado está no preconceito.
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