Publipost, também conhecido como post patrocinado, é uma forma de publicidade online na qual o conteúdo é criado e publicado por um influenciador, blogueiro ou qualquer outro produtor de conteúdo digital em suas próprias plataformas, como blogs, redes sociais ou sites.
Geralmente, essa publicidade é feita de maneira a se integrar ao estilo e ao formato do conteúdo regular do portal, canal ou da pessoa que está publicando, fazendo com que ela seja o menos intrusiva e mais natural possível. A chave para um publipost de sucesso é que ele seja o mais próximo possível de um conteúdo orgânico.
Este tipo de postagem é utilizado principalmente para promover produtos, serviços e marcas, e é uma ferramenta eficaz para atingir públicos específicos de forma direta e pessoal. O conteúdo do publipost geralmente é marcado como patrocinado ou com tags similares para garantir transparência e conformidade com as diretrizes de publicidade e das redes sociais.
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Quanto cobrar pelo publipost
Estimativa de impressões
Ao definir preços para publiposts, influenciadores e criadores de conteúdo têm várias opções. A cobrança baseada na estimativa de impressões é uma das mais populares e considera o número de vezes que o anúncio pode ser visualizado. Essa é uma métrica tangível e fácil de mensurar.
Para cobrar baseado em estimativas de impressões, o criador de conteúdo deve coletar dados de posts anteriores e analisar quantas impressões eles normalmente recebem. Essa análise envolve somar as impressões de todos os posts relevantes e dividir pelo número total de posts para obter uma média. Esta média servirá como base para definir uma taxa comummente expressa como preço por mil impressões (CPM).
Por padrão, o mercado costuma pagar de US$ 1 a US$ 3 por CPM, embora estes valores possam variar de acordo com diversos fatores como tamanho do perfil ou portal, alcance, engajamento e nicho de mercado. Dessa maneira, se o criador de conteúdo tem uma média de 10 mil visualizações em suas postagens, ele poderá cobrar algo entre US$ 10 a US$ 30 pelo post, ou R$ 50 e R$ 150, respectivamente, considerando a cotação atual.
Outras estratégias de cobrança
Caso a estimativa de impressões não seja o método mais adequado para a campanha que deseja realizar, existem outros tipos de cobrança que também são bastante usados. Confira abaixo.
Custo por clique (CPC): cobrança baseada na quantidade de cliques que o anúncio recebe. Normalmente, é feita em campanhas que visam aumentar o tráfego de um site específico. Aqui, é importante utilizar um método independente de rastreamento de cliques, como o bit.ly, para ter total controle da campanha. Os valores dos cliques variam de US$ 1 a US$ 4 normalmente.
Custo por ação (CPA): normalmente usado em campanhas que envolvem vendas de produtos, cursos ou inscrições em sites, aplicativos, etc. Assim, o criador de conteúdo recebe um valor pré-determinado toda vez que há uma conversão direta, ou seja, a venda do produto ou um cadastro é efetuado com sucesso. Neste caso, é necessário ter confiança no anunciante, pois os dados de conversão normalmente são controlados por ele.
Revenue Share (partilha de receita): no modelo de revenue share, o criador de conteúdo recebe uma porcentagem das vendas ou receitas geradas diretamente através do seu conteúdo patrocinado. O padrão do mercado para este tipo de acordo é de 70/30 (ou seja, 70% do valor arrecadado vai para o anunciante e 30% para o criador de conteúdo). Assim como no CPA, os dados de conversão normalmente são controlados pelo anunciante.
Engajamento: cobrança baseada na taxa de engajamento (curtidas, comentários e compartilhamentos). É ideal para marcas ou empresas que valorizam a interação e resposta do público. Neste caso, a cobrança pode ser feita semelhante ao CPM, utilizando uma estimativa de engajamento para precificar o post.
Vale ressaltar que cada um desses métodos tem vantagens únicas e pode ser adaptado conforme as necessidades e objetivos específicos do anunciante e do criador de conteúdo.